Descrição
“O maravilhoso e visionário clássico da ficção científica feminista circulando pela primeira vez em português: imperdível e atualíssimo!” — Ildney Cavalcanti, professora e pesquisadora feminista em Literatura.
Em 1976, Marge Piercy publicou uma obra em que colocava o destino da humanidade nas mãos de uma mulher internada em um instituto psiquiátrico.
Essa é a heroína de Uma mulher no limiar do tempo. Connie Ramos, uma mulher latina moradora de Nova York, havia perdido a filha e o marido, assim como a própria dignidade. E quando Luciente aparece em sua casa, ela começa a desconfiar que havia perdido também a sanidade. Afirmando ser um viajante do ano de 2137, Luciente a convida a conhecer o seu mundo, uma sociedade utópica de igualdade racial e de gênero, sustentabilidade ambiental e autorrealização sem precedentes. Contudo, Connie acaba testemunhando também uma outra realidade, em que a humanidade vive no subterrâneo e em que tudo possui um preço, inclusive as pessoas.
As possibilidades são antagônicas. Uma se tornará realidade e a outra cairá no esquecimento. A decisão está nas mãos de Connie.
A obra foi traduzida por Elton Furlanetto e conta com arte de capa de Ana Luiza Tavares, prefácio da própria autora, além do posfácio de Rita von Hunty, do canal Tempero Drag (se alcançarmos a segunda meta). O livro contará ainda com acabamento brochura com orelhas e páginas amareladas para uma excelente leitura. O conto “Daquela que te amará sempre”, de Marina Lima, fará a abertura.
“Uma mulher no limiar do tempo, clássica utopia crítica, é leitura obrigatória para interessados em ficção científica, escrita utópica, gênero e sociedade. O trabalho detalhado e contextual de tradução por Elton Furlanetto faz jus à relevância cultural e histórica desse marco da literatura do século XX” — Amanda Pavani Fernandes, tradutora, revisora e doutora em Estudos Literários pela UFMG.
Marge Piercy
Nasceu em 1936, em Detroit, Estados Unidos, e foi criada no judaísmo. Envolveu-se com os movimentos pelos direitos civis, com política e com o feminismo. Em 1993, recebeu o Arthur C. Clarke Award pela obra He, She and It, e figura na lista do New York Times Best-Seller pelo romance Gone to Soldiers. Sua ficção permeia uma dimensão política, enquanto busca retratar mulheres comuns, da classe trabalhadora, mas que nem por isso são mais simples ou desinteressantes.
A autora ainda é desconhecida por aqui, mas possui grande importância para a literatura fantástica e feminista. Queremos trazer as obras da autora para o Brasil, começando por uma de suas obras mais icônicas.
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